Publicado originalmente por New York Times
A eliminação das marcas de verificação que ajudavam a autenticar as contas convulsionou uma plataforma que antes parecia indispensável para acompanhar as últimas notícias.
Nas 24 horas depois que o Twitter eliminou na semana passada a marca de seleção azul que historicamente servia como um meio de identificar órgãos públicos, pelo menos 11 novas contas começaram a se passar pelo Departamento de Polícia de Los Angeles.
Mais de 20 pretendiam ser vários órgãos do governo federal. Alguém fingindo ser o prefeito da cidade de Nova York prometeu criar um Departamento de Fiscalização de Trânsito e Estacionamento e cortar o financiamento da polícia em 70%.
A decisão de Musk de parar de dar marcas de verificação a pessoas e grupos verificados como sendo quem eles disseram ser e, em vez disso, oferecê-las a qualquer um que pagou por uma, é o mais recente tumulto no Twitter, o gigante da mídia social que ele prometeu refazer desde que adquiriu no ano passado por US$ 44 bilhões.
As mudanças convulsionaram uma plataforma que antes parecia indispensável para acompanhar as notícias à medida que se espalhavam pelo mundo. As informações no Twitter agora são cada vez menos confiáveis. Contas que se fazem passar por funcionários públicos, agências governamentais e celebridades proliferaram. O mesmo aconteceu com a propaganda e a desinformação que ameaçam minar ainda mais a confiança nas instituições públicas. As consequências estão apenas começando a surgir.
No Sudão, novas contas no Twitter representam falsamente os dois lados da guerra civil que eclodiu lá. Uma conta que, presumivelmente, comprou uma marca de seleção azul proclamou falsamente a morte do tenente-general Mohamed Hamdan, o líder das Forças de Apoio Rápido rebeldes. Mais de 1,7 milhão de pessoas visualizaram o tweet…
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