Redes sociais podem continuar armazenando dados de usuários da UE nos EUA sob novo acordo

Publicado originalmente por The Verge

A União Europeia e os EUA firmaram um novo pacto transatlântico de compartilhamento de dados. Em um anúncio na segunda-feira, a Comissão Europeia diz que a nova estrutura deve permitir que as informações fluam livremente entre os dois locais, diminuindo os riscos para as empresas de mídia social que operam entre eles.

A decisão ocorre três anos depois que o principal tribunal da UE derrubou o Privacy Shield, um protocolo que permite que empresas com sede nos EUA coletem e processem dados de cidadãos da UE. Na época, o tribunal disse que o Privacy Shield não fazia o suficiente para manter os dados dos usuários fora do alcance das agências de inteligência dos EUA. Isso foi um golpe para empresas como Meta e Amazon, pois a coleta de dados é uma parte essencial de seus negócios.

Quando essa política foi anulada, deixou as empresas na obrigação de cumprir as políticas de transferência de dados da UE. No início deste ano, a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda (DPC) atingiu a Meta com uma multa recorde de US$ 1,3 bilhão por suas transferências de dados para os EUA, afirmando que a empresa falhou em “lidar com os riscos aos direitos e liberdades fundamentais” dos cidadãos na UE. Em 2021, a Comissão Nacional de Proteção de Dados de Luxemburgo impôs à Amazon uma multa de US$ 887 milhões pelo manuseio de dados de residentes da UE.

A nova Estrutura de Privacidade de Dados UE-EUA deve proteger as empresas de penalidades semelhantes, desde que se comprometam com isso. Além de limitar a quantidade de dados no exterior aos quais a inteligência dos EUA pode ter acesso, a nova estrutura estabelece um Tribunal de Revisão de Proteção de Dados (DPRC) que pode “investigar e resolver reclamações de forma independente”, bem como ordenar a exclusão de dados…

Veja o artigo completo no site The Verge


Mais desse tópico: