O fabricante do ChatGPT, OpenAI, enfrenta um processo sobre como usou os dados das pessoas

Publicado originalmente por The Washington Post

Um escritório de advocacia com sede na Califórnia está lançando uma ação coletiva contra a OpenAI, alegando que a empresa de inteligência artificial que criou o popular chatbot ChatGPT violou massivamente os direitos autorais e a privacidade de inúmeras pessoas quando usou dados extraídos da Internet para treinar seus tech.

O processo busca testar uma nova teoria legal – que a OpenAI violou os direitos de milhões de usuários da internet quando usou seus comentários em redes sociais, postagens em blogs, artigos da Wikipédia e receitas de família. Clarkson, o escritório de advocacia por trás do processo, já havia movido ações coletivas em larga escala em questões que vão desde violações de dados até propaganda enganosa.

A empresa quer representar “pessoas reais cujas informações foram roubadas e desviadas comercialmente para criar esta tecnologia muito poderosa”, disse Ryan Clarkson, sócio-gerente da empresa.

O caso foi aberto em um tribunal federal no distrito norte da Califórnia na manhã desta quarta-feira. Um porta-voz da OpenAI não respondeu a um pedido de comentário.

O processo vai ao cerne de uma grande questão não resolvida que paira sobre o aumento de ferramentas de IA “generativas”, como chatbots e geradores de imagens. A tecnologia funciona ingerindo bilhões de palavras da internet aberta e aprendendo a construir inferências entre elas. Depois de consumir dados suficientes, os “grandes modelos de linguagem” resultantes podem prever o que dizer em resposta a um prompt, dando-lhes a capacidade de escrever poesia, ter conversas complexas e passar em exames profissionais. Mas os humanos que escreveram esses bilhões de palavras nunca concordaram que uma empresa como a OpenAI as usasse para seu próprio lucro.

Dentro da lista secreta de sites que fazem AI como o ChatGPT parecer inteligente..

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