Frango de laboratório tem gosto de… frango

Publicado originalmente por Vox

Não peço carne em um restaurante há quase duas décadas, desde que me tornei vegetariano no colégio (e mais tarde, vegano). Mas na semana passada me vi comendo dois espetos de frango. Minhas preocupações éticas e ambientais em relação à produção de carne não mudaram, mas o frango no meu prato certamente mudou: foi cultivado diretamente a partir de células animais, sem a necessidade de nenhum animal vivo – e nenhum abate de animais.

O frango em questão foi feito pela GOOD Meat – uma divisão da startup de proteína alternativa Eat Just, da área da baía de São Francisco – e o jantar marcou um marco importante para a empresa: foi uma das primeiras vezes que a chamada carne cultivada em células foi servida em um restaurante nos EUA.

No mês passado, após anos de P&D e centenas de milhões de dólares em financiamento de capital de risco, a GOOD Meat e a concorrente UPSIDE Foods receberam aprovação regulatória para vender seu frango sem abate. (A carne é feita colocando células animais em grandes tanques de aço inoxidável e alimentando-as com açúcares, aminoácidos, sais, vitaminas, minerais e outros ingredientes por várias semanas até que se transformem em gordura e tecido muscular.)

Apesar da natureza histórica do jantar, oferecido pelo Eat Just, houve pouca pompa e circunstância – apenas eu, alguns colegas jornalistas de alimentos e agricultura e dois representantes de relações públicas em uma mesa no meio do China Chilcano, um restaurante de fusão peruano-chinês-japonês em Washington, DC, de propriedade do chef e humanitário José Andrés…

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