Publicado originalmente por MIT Technology Review
Não há obstáculo técnico para tornar a criptomoeda notoriamente faminta por energia muito mais eficiente – apenas social.
No ano passado, o Ethereum ficou verde. A segunda plataforma cripto mais popular fez a transição para proof of stake, uma estrutura energeticamente eficiente para adicionar novos blocos de transações, NFTs e outras informações ao blockchain. Quando a Ethereum concluiu a atualização, conhecida como “a fusão”, em setembro, reduziu seu consumo de energia direta em 99%.
Enquanto isso, o Bitcoin continua avançando, consumindo tanta energia quanto todo o país das Filipinas .
Vários outros países, incluindo Cazaquistão, Irã e Cingapura, também estabeleceram limites para a mineração de criptomoedas. Em abril de 2023, o Parlamento Europeu deve aprovar um projeto de lei para cripto histórico chamado Markets in Crypto Assets (MiCA), que exige divulgações ambientais de empresas cripto. Espera-se que a lei entre em vigor em algum momento de 2024.
Isso pode ser apenas o começo para a UE: o Banco Central Europeu afirmou anteriormente que não consegue imaginar um mundo onde os governos proibiriam carros movidos a gasolina em favor de veículos elétricos, mas não agiriam sobre a persistência do Bitcoin em bombear CO2. “Alguns membros do Parlamento Europeu já estão se perguntando por que o Bitcoin não está seguindo o Ethereum”, disse Alex de Vries, cientista de dados por trás do Digiconomist, um site que rastreia o uso de energia da criptomoeda, ao MIT Technology Review.
Os esforços para reprimir o desperdício de Bitcoin também estão ganhando força nos EUA. Em novembro, Nova York se tornou o primeiro estado a proibir temporariamente novas licenças de mineração de criptomoedas em usinas de combustíveis fósseis. A nova lei também exige que Nova York estude o impacto da mineração de criptomoedas nos esforços do estado para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.
Então, o que seria necessário para fazer uma troca?..
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