Publicado originalmente por CNBC
LISBOA, PORTUGAL – Matadores e maximalistas do bitcoin são frequentadores assíduos do Campo Pequeno, uma praça de touros neo-mourisca no extremo norte da capital portuguesa.
Os dois não são tão diferentes. Ambos são tipicamente desafiadores e teimosos, envolvidos em uma batalha aparentemente sem esperança que coloca o homem contra a fera, onde o objetivo não é apenas a sobrevivência, mas a dominação total. Cada um luta contra o status quo – um contra as leis da natureza, o outro contra o sistema financeiro. No caso dos maxis, estes rebeldes usam código cripto em vez de capas, fixando a sua revolução na tecnologia de contabilidade descentralizada que acreditam que mudará o mundo tal como o conhecemos.
Todos os meses, os maiores fãs do bitcoin em Lisboa – um grupo eclético de nómadas digitais, na sua maioria expatriados – descem a esta arena do século XIX para bebericar o Licor Beirão, conversar sobre negócios e exaltar as virtudes de um mundo governado pelo bitcoin. O local histórico também é uma metáfora adequada para a corrida de touros que muitos desses bitcoiners têm esperança durante o inverno cripto, o nome dado ao período de preços prolongados e deprimidos em ativos digitais que podem durar anos.
A cascata de falências criptos, tokens falidos e a revelação de que alguns dos titãs da indústria administravam empresas supostamente criminosas revelaram a muitos que o bitcoin é rei.
Mas Lisboa como cidade permanece em grande parte agnóstica em termos de blockchain.
Todas as noites da semana, há algum tipo de reunião do setor – eventos recorrentes como Web3 Wednesdays e Crypto Fridays no The Block, um clube popular onde os entusiastas do setor podem alugar espaços de trabalho conjunto. A cidade também acolhe grandes conferências do setor, como Web Summit e NearCon…
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