Publicado originalmente por New York Times
A Intel cancela a aquisição planejada da Tower Semiconductor, uma fabricante de chips israelense, depois de esperar em vão por 18 meses por uma revisão dos reguladores chineses.
A China efetivamente rejeitou um acordo de US$ 5,4 bilhões com a Intel, a gigante de semicondutores do Vale do Silício, no mais recente sinal do desgaste dos laços comerciais entre a China e os Estados Unidos.
A Intel, que há muito tem operações na China, disse na quarta-feira que “concordou mutuamente” em encerrar uma fusão planejada com a Tower Semiconductor, uma fabricante de chips israelense. O anúncio veio depois que os reguladores antitruste da China não se pronunciaram sobre a transação antes do prazo estabelecido pelas empresas.
O fracasso da Intel em concluir a aquisição da Tower pode causar mais calafrios nas empresas americanas com laços profundos na China, onde está se tornando cada vez mais difícil fazer negócios em meio às tensões entre os dois países.
A fusão planejada, anunciada em fevereiro de 2022, passou por uma revisão antitruste nos Estados Unidos e em várias outras regiões. Mas houve um longo atraso na China, onde os reguladores analisam as fusões de empresas que obtêm uma certa receita no país.
Para a Intel, a China é um importante mercado e local de negócios: em 2022, a empresa empregou mais de 12.000 pessoas lá e obteve mais de US$ 17 bilhões em receita, cerca de 27% de seu total global. Começou a fazer negócios na China em meados da década de 1980, com operações que incluem montagem e teste de chips fabricados em outros lugares…
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