Publicado originalmente por New York Times
A análise de segurança de Pequim sobre a Micron Technology, que tem raízes profundas na China, pode ter amplas ramificações para outras empresas estrangeiras.
Quando as principais autoridades chinesas realizaram recepções para dezenas de executivos americanos e europeus em fóruns econômicos anuais consecutivos na semana passada, a mensagem pretendida era clara: a China está aberta para negócios.
Mas no final da semana, os temíveis reguladores da China enviaram um sinal totalmente diferente.
Pequim anunciou uma revisão de segurança cibernética da Micron Technology, uma importante fabricante de chips dos EUA, na sexta-feira. A medida, que muitos analistas do setor esperavam, é o golpe de retaliação mais significativo da China contra Washington sobre sua campanha para cortar o acesso da China a chips de última geração.
O órgão de vigilância da Internet da China disse que estava conduzindo uma revisão dos produtos da Micron vendidos no país para “salvaguardar a segurança da cadeia de suprimentos da infraestrutura de informações”. Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, caracterizou a revisão como uma “medida regulatória normal” focada em produtos que podem afetar a segurança nacional.
Com sede em Boise, Idaho, a Micron Technology fabrica chips de memória usados em telefones, computadores, centros de dados, carros e outros eletrônicos. Tem laços de longa data com a China e é um emblema da posição de liderança dos Estados Unidos na indústria global de semicondutores. Mas agora a Micron se envolveu no esforço da China para se tornar autossuficiente em tecnologia avançada…
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