Além do Neuralink: Conheça outras empresas que desenvolvem interfaces cérebro-computador

Publicado originalmente por MIT Technology Review

No mundo das interfaces cérebro-computador, pode parecer que uma empresa suga todo o oxigênio da sala. No mês passado, a Neuralink postou um vídeo no X mostrando o primeiro sujeito humano a receber seu implante cerebral, que se chamará Telepatia. O destinatário, um homem de 29 anos que está paralisado dos ombros para baixo, jogava xadrez no computador, movendo o cursor com a mente. Aprender a controlá-lo foi “como usar a força”, diz ele no vídeo.

O anúncio da Neuralink de um primeiro teste em humanos causou grande impacto não por causa do que o homem foi capaz de realizar – cientistas demonstraram o uso de um implante cerebral para mover um cursor em 2006 – mas porque a tecnologia é muito avançada. O dispositivo é discreto e sem fio, e contém eletrodos tão finos e frágeis que devem ser costurados no cérebro por um robô especializado. Também chamou a atenção por causa das promessas malucas que o fundador da Neuralink, Elon Musk, fez. Não é nenhum segredo que Musk está interessado em usar seu chip para melhorar a mente, e não apenas restaurar funções perdidas devido a lesões ou doenças.  

Mas a Neuralink não é a única empresa que desenvolve interfaces cérebro-computador para ajudar pessoas que perderam a capacidade de se mover ou falar. Na verdade, a Synchron, uma empresa sediada em Nova Iorque apoiada por financiamento de Bill Gates e Jeff Bezos, já implantou o seu dispositivo em 10 pessoas. Na semana passada, lançou um registro de pacientes para se preparar para um ensaio clínico maior.

Hoje, no The Checkup, vamos dar uma olhada em algumas das empresas que desenvolvem chips cerebrais, seu progresso e suas diferentes abordagens à tecnologia.

A maioria das empresas que atuam nesse espaço tem o mesmo objetivo: capturar informações suficientes do cérebro para decifrar a intenção do usuário. A ideia é ajudar na comunicação de pessoas que não conseguem se mover ou falar facilmente, seja ajudando-as a navegar no cursor do computador ou traduzindo sua atividade cerebral em fala ou texto…

Veja o artigo completo no site MIT Technology Review


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