Publicado originalmente por rest of world
A famosa capivara de um influenciador da vida selvagem foi confiscada pelas autoridades brasileiras. Um movimento de massa se seguiu.
“Animais silvestres não são animais de estimação”, postou o órgão ambiental do Brasil, o Ibama, nas redes sociais após o que parecia ser um confisco padrão. Este, porém, não era um animal selvagem qualquer. Em 27 de abril, o Ibama tirou Filó – uma capivara da Amazônia brasileira – do influenciador da vida selvagem Agenor Tupinambá.
O desenvolvimento gerou alvoroço nas redes sociais. Os seguidores de Tupinambá no Instagram e no TikTok explodiram quando os apoiadores se uniram à causa do #FreeFiló. Os seguidores do influenciador no Instagram cresceram de 10.000 no final do ano passado para 2,2 milhões agora; seus seguidores no TikTok quase dobraram para 1,9 milhão.
“Sinto muito pelo que está acontecendo”, disse Tupinambá em um post que viralizou. “Só eu sei a dor que estou sentindo. Escolhi ser um guardião, não um criminoso. O Ibama e seus apoiadores, no entanto, não acham que essa foi uma escolha que o influenciador deveria ter feito em primeiro lugar.
Tupinambá começou a postar conteúdo sobre a vida selvagem amazônica em 2019, enquanto estudava para ser engenheiro agrônomo. Filó e Tupinambá se tornaram celebridades menores depois que postagens mostrando os dois nadando, se aconchegando e tomando banho juntos se tornaram populares.
A dupla logo chamou a atenção do Ibama. O regulador ambiental entrou com uma ação contra Tupinambá em 19 de abril, seguida pelo confisco da capivara pouco mais de uma semana depois. O Ibama acusou Tupinambá de maltratar a capivara e outros animais de sua coleção de animais silvestres, responsabilizando-o também pela morte de uma preguiça que havia adotado anteriormente. O Ibama argumentou que a nutrição inadequada levou ao desaparecimento da preguiça…
Veja o artigo completo no site rest of world