Cansado de aplicativos de namoro, alguns recorrem a ‘Date-Me Docs’

Publicado originalmente por New York Times

Os escritores dos perfis de texto on-line, que podem ser lidos como versões de 1.000 palavras dos anúncios pessoais de outrora, esperam uma conexão mais significativa do que um furto pode permitir.

Depois de terminar um relacionamento no ano passado, Connie Li, uma engenheira de software, voltou aos aplicativos de namoro, pronta para mergulhar na água novamente. Mas muitos dos homens que a procuraram pareciam querer apenas algo casual, então ela tentou algo novo.

Inspirada por longas biografias de namoro semelhantes a currículos que ela viu outras pessoas postarem online, ela elaborou seu próprio perfil. Em um arquivo maior do que este artigo criado no aplicativo de anotações Notion, Li, 33, se descreveu como monogâmica, baixa e propensa a usar roupas coloridas. Ela acrescentou que sem dúvida foi uma gata em uma vida anterior, “apenas uma daquelas bodegas esquisitas que gostam de gente”.

Ela compartilhou o documento somente para visualização, o que seus criadores passaram a chamar de “documento date-me”, nas mídias sociais, e as respostas começaram a aparecer.

“Existe algo meio idiota em ‘documentos para encontros’ que me lembram os primeiros dias da internet”, disse Li, referindo-se à maneira como as pessoas costumavam se encontrar no AIM, o extinto serviço de mensagens instantâneas da AOL. “Ainda estou nos aplicativos, embora tenha recuado fortemente nos últimos meses, pois eles simplesmente não parecem estar funcionando para mim em termos de conseguir partidas sérias.”

Katja Grace, uma pesquisadora de inteligência artificial de 36 anos, disse que as pessoas tendem a falar sobre si mesmas de forma muito crítica em suas respostas ao seu “namoro médico”. “Eu encorajaria as pessoas a dizerem mais sobre por que elas seriam uma boa pessoa para namorar”, disse ela, depois de revisar as cerca de 100 respostas de homens e mulheres que recebeu após postar seu “documento de namoro” no Twitter em abril…

Veja o artigo completo no site New York Times


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