Publicado originalmente por The Guardian
As empresas do programa de reparo terceirizado da Apple dizem que os atrasos no processo e os altos preços das peças tornam quase impossível competir com o rolo compressor.
Em 2021, a Apple, sob pressão de uma revisão da Comissão de Produtividade sobre o “direito de consertar”, lançou seu programa de provedores de reparos independentes na Austrália. Foi alardeado como uma forma de as pequenas empresas competirem com a Apple para consertar seus produtos – como o iPhone – usando ferramentas e peças de reposição da Apple.
Na época, os reparadores disseram que sentiram que a mudança era um gesto simbólico projetado para evitar qualquer legislação potencial de direito de reparo que teria sido recomendada pela revisão da Comissão de Produtividade.
Dois anos depois, alguns dizem que seus medos se concretizaram. Vários reparadores com quem a Guardian Australia conversou na Austrália e nos EUA sugerem que os tempos de resposta lentos da Apple e o alto custo das peças de reposição tornam quase impossível para eles serem concorrentes viáveis.
Os reparadores pediram anonimato para falar sobre o programa, temendo que represálias da gigante da tecnologia com sede na Califórnia os impedissem de permanecer no programa.
A Apple indicou que leva em média oito semanas para que os reparadores sejam admitidos no programa, mas os reparadores com quem a Guardian Australia falou disseram que o tempo de espera pode ser de até seis meses – e que parece que os aplicativos estão em um buraco negro, sem qualquer ponto de contato dentro da Apple para fornecer uma atualização sobre seu status…
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