Publicado originalmente por MIT Technology Review
Durante anos, os cientistas zombaram da perspectiva de usar essa tecnologia para a infertilidade. Agora eles estão mudando de ideia.
Esta semana, tenho trabalhado em uma grande história sobre um tratamento controverso que cria bebês com três pais genéticos. A técnica do “bebê de três pais” foi pensada para ajudar os pais a evitar a transmissão de doenças aos filhos. Mas novas evidências sugerem que nem sempre funciona – e pode criar bebês em risco de doenças graves.
Primeiro, uma recapitulação. A tecnologia “três pais” é assim chamada porque usa genes de três pessoas para criar um embrião. Quase todo o DNA em nossas células reside no núcleo, mas temos um segundo genoma em miniatura – uma sequência de 37 genes alojados em nossas mitocôndrias.
As mitocôndrias são pequenas organelas que fornecem energia às nossas células. Eles flutuam no citoplasma, o fluido que envolve o núcleo. O DNA mitocondrial (mtDNA) é transmitido apenas pela linha materna – todo o seu mtDNA vem de sua mãe genética.
Às vezes, esses genes podem carregar mutações que causam doenças. As doenças mitocondriais, embora raras, podem afetar múltiplos órgãos e podem ser graves. Alguns são fatais. As pessoas que carregam mutações no mtDNA em seus óvulos correm o risco de transmitir a doença para seus filhos. Algumas dessas crianças não sobrevivem muito tempo após o nascimento…
Veja o artigo completo no site MIT Technology Review