Publicado originalmente por New York Times
Artemis Seaford, cidadão grego e americano, foi alvo de uma ferramenta de ciberespionagem enquanto também estava sob escuta telefônica da agência de espionagem grega em um caso que mostra a disseminação de espionagem ilícita na Europa.
Um cidadão dos EUA e da Grécia que trabalhou na equipe de segurança e confiança da Meta enquanto estava na Grécia foi colocado sob escuta telefônica de um ano pelo serviço de inteligência nacional grego e hackeado com uma poderosa ferramenta de ciberespionagem, de acordo com documentos obtidos pelo The New York Times e funcionários com conhecimento do caso.
A divulgação é o primeiro caso conhecido de um cidadão americano sendo alvo em um país da União Europeia pela tecnologia de espionagem avançada, cujo uso tem sido objeto de um escândalo crescente na Grécia. Isso demonstra que o uso ilícito de spyware está se espalhando além do uso por governos autoritários contra figuras da oposição e jornalistas, e começou a se infiltrar nas democracias europeias, até mesmo prendendo um estrangeiro que trabalha para uma grande corporação global.
A escuta simultânea do telefone do alvo pelo serviço nacional de inteligência e a maneira como ela foi hackeada indicam que o serviço de espionagem e quem implantou o spyware, conhecido como Predator, estavam trabalhando de mãos dadas.
O caso mais recente ocorre quando as eleições se aproximam na Grécia, que foi abalada por um crescente escândalo de escutas telefônicas e spyware ilegal desde o ano passado, levantando acusações de que o governo abusou dos poderes de sua agência de espionagem para fins ilícitos.
Duas pessoas com conhecimento direto do caso disseram que a Sra. Seaford havia de fato sido grampeada pelo serviço de espionagem grego desde agosto de 2021, um mês antes do hack do spyware, e por vários meses até 2022…
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